segunda-feira, 31 de maio de 2010

No passado sábado estive na Fnac de Leiria. Na minha modesta opinião a abertura de um estabelecimento deste género veio efectivamente preencher uma lacuna cultural e lúdica na nossa região.

Eis que, quando passava na secção de leitura, reparei num livro alusivo a bicicletas. Pegando no mesmo constatei automaticamente tratar-se de um guia de reparação e manutenção.
Folheei e pareceu-me de facto interessante e verdadeiramente didáctico. No entanto, acabei por devolve-lo ao seu sítio de repouso e nunca mais pensei no mesmo até que, há instantes quando estava a "surfar" na página da Bike Magazine vi um artigo que apresentava este mesmo livro e resolvi partilhar convosco esta mesma informação.
Pessoalmente, confesso que não tenho grande jeito para a mecânica e tenho sérias dúvidas que um livro fosse suficiente para inverter esta aparente tendência natural de estragar ainda mais quando a intenção é a oposta.

"O novo livro da Civilização Editora na área do Ciclismo intitula-se de “Bicicletas - Manual de Reparação e Manutenção”, do autor Chris Sidwells.

Das bicicletas de montanha às de estrada, das bicicletas híbridas às de lazer, este guia prático mostra-lhe como manter qualquer bicicleta em boas condições. Fotografias pormenorizadas passo a passo demonstram como limpar, proteger e reparar a sua bicicleta.
Aprenda a conhecer todas as peças de uma bicicleta e a preparar bicicletas de adultos e de crianças. Quer seja um ciclista principiante quer seja um ciclista experiente, este livro oferece toda a informação essencial de que necessita para se certificar de que tudo na sua bicicleta funciona na perfeição.
Com as mais recentes informações sobre manutenção de travões, mudanças e suspensão, o livro “Bicicletas – Manual de Reparação e Manutenção” é essencial para qualquer ciclista."
Abraço e boas reparações! =)
Marco Belo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

"Eis que resolvi vir limpar as "teias de aranha"(...)"

Ora muito boa noite a todos. Eis que resolvi vir limpar as "teias de aranha" que entretanto se alojaram neste meu blog.

Na última vez que dei noticias fazia uma espécie de rescaldo da Maratona do Centro que me correu francamente mal devido a uma avaria mecânica grave.

Mas adiante, após a supra referia Maratona a Gary Fisher ficou no estaleiro uma vez que necessitava de uma transmissão totalmente nova e a conjuntura económica da altura não viabilizava tal acontecimento.

Assim sendo acabei por recorrer à Berg country da minha namorada na qual passei a fazer todos os meus treinos de estrada até ter procedido à reparação da GF uma semana antes da Maratona Internacional de Idanha.

No entretanto, importa também salientar o passeio de BTT da Boieira para o qual fomos (Clube BTT Juncal) convidados a proceder à escolha e marcação do percurso.



Passeio este que serviu essencialmente para os sócios e simpatizantes do Clube BTT Juncal se reunirem nos mesmos trilhos, cimentando e fortalecendo os laços de camaradagem e companheirismo que nos unem.

Depois deste passeio comecei duas semanas de intenso treino para a 5ª Maratona Internacional de Idanha-a-Nova/Zarza-la-Mayor. Os meus treinos eram de mais ou menos 50/60 kms diários preferencialmente em direcção a São Pedro de Moel passando pela Marinha Grande e regressando a casa.

Esta Maratona ficou desde a 1ª edição como que "atravessada da garganta". Ainda eu não sabia ao certo o que era sofrimento físico no BTT, parti juntamente com o meu irmão para a aventura que era nada mais nada menos do que participar na 1ª edição da Maratona de Idanha e tentar percorrer os 100 kms. (2005)

A nossa ingenuidade aliada a uma paupérrima preparação física e psicológica para concluir uma distância desta dimensão em BTT resultou numa óbvia desistência. Viria a repetir-se no ano seguinte praticamente o mesmo filme mas desta feita marioritáriamente devido ao calor avassalador que se fazia sentir. (38 graus à sombra)

Na 3ª e 4ª edições não estive presente por motivos físicos e pessoais, respectivamente. Mas como a teimosia falava mais alto e como a vontade de vencer este "obstáculo" era enorme, este ano fiz mais uma tentativa.

Parti rumo a Idanha-a-Nova na sexta a seguir ao almoço acompanhado pela minha Dama. A intenção seria de, no final da Maratona, darmos uma volta pela região para conhecer mais todo aquele contexto cultural e paisagístico, existindo até uma forte possibilidade de ficarmos a pernoitar de sábado para domingo.

No entanto, o São Pedro pregou-nos uma valente partida já que as condições meteorológicas estavam aptas parar tudo menos para passear, pelo que acabámos por regressar no próprio dia no final do almoço.


Uma vez em Idanha era tempo de fazer o típico levantamento do dorsal e posteriormente apressámo-nos em encontrar o Hotel que nos iria acolher naquela mesma noite.



Terminadas as devidas acomodações, arrumações e preparativos era hora de jantar. O Bruno Mourato e a sua namorada também tinham chegado entretanto e perguntei-lhes se por ventura não nos quereriam acompanhar no mesmo.

Bom, mas falando da minha participação do corrente ano posso afirmar que, entre os 533 bravos que conseguiram chegar ao fim destes 100 kms por entre montes, vales, barragens, riachos e paisagens de cortar a respiração, eu fixei ancora na posição 101.

É verdade! Isso significa que finalmente consegui concluir esta Maratona e ainda com um sorriso no rosto! Diga-se que na fase final as dores eram tantas que apenas um vislumbro me poderia fazer sorrir... vislumbrar a pessoa por detrás da câmara fotográfica foi a cereja no topo do bolo. ;)

No entanto, como já vem sendo habitual, não consegui evitar um furo que me obrigou a parar duas vezes para dar ar e uma terceira que se viria a revelar fatal, tendo sido mesmo obrigado a substituir a câmara de ar.
A Gary Fisher está a precisar drasticamente de ver susbstituídas as suas ferraduras. O pneu frontal apesar de ainda ter algum rasto tem uma "batata" de lado que poderá ser extremamente perigosa, podendo mesmo até levar a um súbito rebentamento do mesmo. O pneu traseiro está quase slick dando azo a furos sucessivos o que leva a uma diminuição verdadeiramente exponencial na fiabilidade da bicicleta.
Abraço e votos de boas pedaladas!
Marco Belo.